4 de novembro de 2011

Cada cabeça, uma sentença

Vemos o mundo pelos nossos olhos, ou pelo menos acreditamos desta forma. Assim, a medida do Universo é a nossa medida, porém o que é certo para nós, não é necessariamente certo para o outro, criando uma das primeiras dualidades, a partir do conflito entre o "eu" e o "você".

Existe uma certa simplicidade maligna, no isolamento auto-imposto a que se sujeitam os sadhús, pois tal condição os priva deste "outro", que se por um lado é uma fonte de conflitos, que se extendem de discussões domésticas, a cobranças diárias no trabalho, este elemento também é  uma fonte insuspeita de evolução pessoal, caso haja lucidez suficiente dentro do "eu".

De fato, sem a existência do mundo externo (cujo "outro" é um representante direto), extinguem-se muitos dos assim chamados "problemas", porém cessam também as oportunidades de crescimento, que residem dentro de cada uma destas mesmas situações. O cliente não gostou do resultado de um projeto? Aperfeiçoe, aproveite o "feedback". Seus familiares não entendem suas escolhas? Dialogue mais, procure outras maneiras de explicar, e procure um entendimento.

Evitar o conflito é uma atitude cômoda, porém imatura, enfrentá-la de frente pode ser uma solução, em certos casos, mas em todos eles, a melhor posição é a intenção de extrair um aprendizado, independente da complexidade envolvida. Afinal de contas, melhor do que não ter nenhum "problema/conflito", é a sensação de quase êxtase, que surge após a resolução destas situações, ou seja, para todo esforço, sempre há uma recompensa, mas se souber como se portar perante determinados eventos, ela certamente, virá mais rápido.

Um abraço, Alexandre Tutida

Para ilustrar mais, leia: "Quando é preciso ser forte", do Escritor DeROSE

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