Muitas pessoas acreditam que a prática do desapego (quinta norma ética - aparigraha), implica em abrir mão de tudo, de todos os bens materiais, da família, dos amigos, das roupas, do dinheiro e assim sobreviver com o mínimo possível.
Mas o desapego é basicamente a não-possessividade. Isso não quer dizer que você deva viver como um sadhu, sozinho, sem nada, nas montanhas sagradas dos Himálayas. Não se apegar é entender que tudo na vida é transitório e que apenas o dinheiro e bens materiais não trazem felicidade.
Somos todos iguais, independente de onde moramos e do nosso nível econômico, não somos melhores, nem piores por causa disso. Você deve ser muito mais do que aquilo que possui.
O amor, a amizade verdadeira, a felicidade, a paz interior, o autoconhecimento, não podem ser comprados.
O dinheiro, porém, não deve ser visto como algo ruim, pois com ele é muito mais fácil alcançar nossos objetivos e conquistar nossos sonhos. E assim, se colocarmos a humildade, a compaixão e a simplicidade em primeiro lugar sempre seremos felizes.
O importante é ter abundância de energia positiva, é ser rico em saúde, em felicidade, em amor. É chegar em um ponto onde você transborda vibrações boas para o mundo, é quando as pessoas se sentem bem apenas estando do seu lado e quando um sorriso sincero faz toda a diferença. Porque aí você não tem medo de dar, muito pelo contrário, quanto mais você dá, mais você recebe, mais coisas boas vem de encontro a você. Você nunca perde!
Por Anna Gonçalves (yôginí) |
17 de outubro de 2011
Afinal o que é o desapego?
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