
A segunda característica do SwáSthya Yôga são as regras gerais para execução de ásanas.
As regras gerais sempre estiveram presentes nas modalidades de Yôga, porém nunca foram observadas antes da codificação do SwáSthya.
No SwáSthya Yôga as regras gerais ajudam bastante, simplificando a aprendizagem e acelerando a evolução do praticante.
São elas: respiração, permanência, repetição, localização da consciência, mentalização. ângulo didático, compensação e segurança.
1 - Respiração: Todo os movimentos feitos para cima devem ser executados com inspiração, movimentos feitos para baixo são cordenados com a expiração.
Há outras regras de respiração;
Flexões para frente e para os lados - expirando;
Flexões para trás - inspirando;
Flexões para trás em pé - expirando;
Torções - expirando;
Musculares - executados com pulmões cheios;
Longas permanências - respiração normalizada.
2 - Permanência: Essa regra possui três tipos;
Demonstração, Prática em Grupo e Treinamento Individual;
Demonstração: um segundo no ponto máximo do ásana, pequena pausa e após, seguir adiante com a passagem do próximo ásana da coreografia.
Prática em Grupo: Em sala de aula conduzida pelo instrutor, é o tempo que o mesmo determinar.
Treinamento Individual:
iniciantes: enquanto puder reter a respiração, permaneça. Precisando respirar, passe ao próximo.
avançados: permaneça no ásana respirando livremente, o tempo que o bom-senso e o conforto permitirem.
3 - Repetição: Executar uma só vez com a maior permanência possível, e passar ao próximo ásana sem repetir.
Durante o Ashtánga Sádhana e o Pré-Yôga utilize essa regra, mesmo que em determinados ásanas você não tenha 100% de sua perfeita execução e permanência, lembre-se que você praticará por muito tempo e conquistará cada um dos ásanas mais difíceis, ao longo das suas práticas.
4 - Localização da consciência: Durante a execução de um ásana, localizar a consciência na parte do corpo que estiver solicitando a sua atenção!
Como se faz isso? Simples. Qualquer ásana solicita a nossa atenção naturalmente para uma ou outra parte do nosso corpo. Basta ceder a solicitação natural e pensar nessa parte.
Ao localizar a consciência em uma região do seu corpo, direciona para lá um jorro de vitalidade, essa energia é chamada no Yôga de prána. Esse efeito se dá pela elevação da temperatura na região estimulando hiperemia, ou seja, um maior afluxo de sangue, contribuindo com efeitos sobre órgãos e músculos.
5 - Mentalização: consiste em aplicar imagens, cores e/ou sons na região que você localiza a consciência.
Após localizar a consciência na região solicitada, pode-se visualizar sobre ela azul celeste caso deseje efeito sedativo ou alaranjado para efeitos estimulantes, se for mais adiantado na prática, visualização de mantras e yantras sobre centros energéticos.
6 - Ângulo didático: utiliza-se dessa regra, quando há demonstrações públicas e em sala de aula.
Flexões para frente, para trás e de torções - são demonstradas de lado;
Flexões laterais - demonstradas de frente;
Jamais dar as costas ou as solas dos pés em direção do observador;
Posições fora destas categorias são estudadas individualmente.
Se for treinar para demonstrar a sua coreografia, já execute os ásanas imaginado o público, executando-os corretamente com ângulo didático, para que assim durante a apresentação todos possam ver os ásanas da maneira mais estética possível.
7 - Compensação: àsanas que forem executados para um lado devem sempre ser compensados, essa regra é fundamental para que os ásanas proporcionem resultados positivos e jamais comprometam sua coluna ou sua saúde em geral, há duas categorias para a compensação;
Prática Regular e Coreografia;
Prática Regular: ásanas de anteflexão compensados com retroflexões, e vice-versa;
flexões para esquerda, compense com a mesma para direita, e vice-versa;
idem para as torções e assim sucessivamente.
Coreografia: Durante a demonstração devem ser balaceados os ásanas, para que ao executar um ásana para determinado lado compense com algum ásana similar, já que é um formato coreográfico não necessita compensar com o mesmo ásana, pois assim quebraria a parte artística da apresentação.
Mesmo assim, quando terminar, repita toda a coreografia para o outro lado.
8 - Segurança: Esforçe-se sem forçar. Qualquer desconforto, dor, aceleração cardíaca ou transpiração em excesso são avisos do nosso organismo para que sejamos mais moderados. Os ásanas jamais devem cansar e sim recarregar nossas baterias.
Seguindo a segunda característica, regras gerais de execução, sua prática ficará cada vez mais bela, profunda e consciente!
No próximo post vem, a terceira característica!
Um mahá abraço de toda equipe Uni-Yôga Alameda Campinas.
Swásthya!
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